18 de agosto de 2009

Planejamento


Planejar para onde vou viajar no verão, ou pra balada do próximo sábado, a ida a casa da Avó, ou quando vou estudar para a prova de “semiotica”. Planejo algumas coisas, gosto de coisas bem planejadas, gosto de organização. Mas planejar sempre cada vez que colocar o pé na rua? Cada vez que quiser ir ao cinema? Alugar um filme? Ou simplesmente ir rápido ao supermercado compra um ingrediente que faltou na torta de limão? Não... isso eu não planejo, mau consigo pensar antes de falar, o que dirá pensar no que talvez aconteça.

Em São Paulo é assim.
Aquela cidade grande, cheia de shoppings, cafeterias, padarias, restaurantes, churrascarias, supermercados e marcas internacionais. Um sonho de consumo, eu diria. Mas um preço alto a se pagar, e não estou falando das “caras coisas” que se vende lá. Se gasta cinqüenta reais lá só de entrar numa farmácia. Imaginem num shopping... mas estou falando dessa VIDA-PLANEJADA de São Paulo.

Tente ir a um bar, por volta das 22h (não se esqueça, você está em São Paulo e lá existe o verdadeiro significado da palavra “trânsito”), se você tiver sorte, entra senta e toma a gostosa cerveja importada. Mas se não tiver, você ganha uma perna sarada e menos algumas calorias da cerveja, por ter ficado 2h na fila sem beber nada e claro, em pé!
Lembre que está em São Paulo, variedades, uma das vantagens de lá, você se perde na VARIEDADE. Então porque não ir a outro bar, há centenas deles na mesma rua. Mas “sabe Deus porque”, 23h30min o bar se fecha, não vende mais cerveja e você passa a noite sentada numa mesa conversando a “seco”. Não foi uma noite das piores, mas não era isso que eu esperava de São Paulo. “A cidade onde ninguém dorme!”

Adoro sair sem rumo, na verdade nem sempre, mas as vezes o não planejado, o inesperado, o surpreso, o espontâneo é bem melhor e mais divertido que qualquer programação bem planejada.Por isso, volto sempre que possível, mas fico por aqui mesmo, onde ainda posso planejar às 11h da noite.

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